Pontes de concreto armado: efeitos da corrosão e da variação do módulo de elasticidade do concreto

  • Paulo de Tarso Cronemberger Mendes
  • Maria de Lourdes Teixeira Moreira
  • Paulo de Mattos Pimenta

Abstract

A maioria das pontes da malha de rodovias federais brasileiras é de concreto armado e tem idade superior a 30 anos, sendo escassas as informações sobre seus materiais constituintes e suas características mecânicas. Ao longo da vida útil dessas pontes ocorreram alterações de capacidade de carga e geometria dos veículos da frota circulante e alterações dos trens-tipo para o dimensionamento dessas estruturas. Muitas delas apresentam sinais perceptíveis de deterioração, tanto do concreto quanto da armação, razão pela qual se procurou avaliar a distribuição das tensões na seção transversal das pontes de concreto armado considerando os efeitos da variação do módulo de elasticidade do concreto, da corrosão da armadura, das diferentes situações de carregamento e da fissuração para uma ponte com vão e seção transversal representativos, supondo diferentes taxas de armadura longitudinal, dois valores para o módulo de elasticidade do concreto – Ec e 0,5.Ec – e diferentes configurações de corrosão da armadura. A análise foi efetuada considerando dois modelos em elementos finitos: um modelo com elementos de barras e cascas e outro com elementos sólidos. Os resultados obtidos indicam que os efeitos dessas variações são mais significativos na armadura que no concreto.
Published
2012-05-14
Section
Artigos